quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Bosque Cintilante # 52

Guiseppe Verdi: Coro dos Escravos Hebreus, de Nabucco

Mais amplamente, nós, os escravos, representamos
os que estão encarcerados
mas podem usufruir de um livro para cantar.
A luz sobre o proscénio não só nos ilumina
como suavemente alastra para a estrela que se ergue
sobre as nossas cabeças, a nossa ansiedade.
Onde quer que se encontre a nossa alma,
onde estiver a forja em que o nosso encantamento se projecta,
onde alguma vez se reunirem as sombras
dos inóspitos símbolos de que formos,
ainda que invisível,
ainda que inaudível.
há-de estar esse grito,
nítido e legível.


in O Bosque Cintilante, Maia, Cosmoroama, 2008
© de Amadeu Baptista



2 comentários:

  1. Va', pensiero, sull'ali dorate;
    Va, ti posa sui clivi, sui colli,
    ove olezzano tepide e molli
    l'aure dolci del suolo natal!
    Del Giordano le rive saluta,
    di Sionne le torri atterrate…
    Oh mia Patria sì bella e perduta!
    O membranza sì cara e fatal!
    Arpa d'or dei fatidici vati,
    perché muta dal salice pendi?
    Le memorie nel petto raccendi,
    ci favella del tempo che fu!
    O simile di Solima ai fati,
    traggi un suono di crudo lamento;
    o t'ispiri il Signore un concento
    che ne infonda al patire virtù!

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